O juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, autorizou o ex-secretário de Estado Eder Moraes a voltar a frequentar as aulas de Administração e Economia, cursadas pelo político na Faculdade Unopar, em Cuiabá, nas segundas-feiras à
O juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, autorizou o ex-secretário de Estado Eder Moraes a voltar a frequentar as aulas de Administração e Economia, cursadas pelo político na Faculdade Unopar, em Cuiabá, nas segundas-feiras à noite.
A decisão foi proferida na última terça-feira (20).
Eder Moraes pediu autorização porque, após sair da prisão, em agosto, cumpre medida judicial que o obriga à voltar para casa no horário noturno.
Segundo o advogado Ricardo Spinelli, que faz a defesa do ex-secretário, o juiz também permitiu que Eder Moraes frequentasse os cultos da Igreja Adventista, uma vez por semana.
“Pedi que ele [Eder Moraes] tivesse direito de frequentar os cultos religiosos na Igreja Adventista, que ocorrem nos sábados, domingos e nas quartas-feiras à noite, porque estes horários entram em choque com o recolhimento noturno que havia sido determinado pelo magistrado”, disse o advogado ao MidiaJur.
Porém, conforme Spinelli, Jeferson Schneider negou a solicitação para que Eder Moraes viajasse à Brasília, no intuito de conversar com o advogado José Eduardo Alckmin, que também patrocina a defesa dele.
“Não sei o conteúdo, a fundamentação jurídica que o Dr. Jeferson utilizou para essa negativa. Só após ler a íntegra da decisão poderei analisar essa situação”, adiantou Spinelli.
Fora da prisão
Eder Moraes estava preso preventivamente desde o dia 1º de abril, durante a 7ª fase da Operação Ararath, por suspeita de ter movimentado bens em nome de “laranjas” para burlar decisão judicial.
No entanto, foi solto do Centro de Custódia da Capital, no dia 14 de agosto, por força da decisão liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa alegou que ambas as transações que motivaram a prisão (negociação de veículos e transferência da casa de Eder ao seu filho) ocorreram de forma legal, uma vez que teriam sido feitas antes da decisão que determinou o bloqueio de bens do ex-secretário.
Além disso, a defesa garantiu que o ex-secretário teria contado ao juiz sobre as transações, em interrogatório ocorrido no dia 26 de março deste ano.
Fonte: Midia News